Sento-me aqui, na ponta desta nuvem,
Olho o céu ao meu redor, vejo o horizonte.
Estou onde só eu posso estar,
Entre a paz de meus olhos e o fogo da minha alma.
Espero por ti... Não sei bem onde estás.
Daqui, deste lado do meu sonho,
Vejo-te distante e ao meu lado,
No sol que brilha todos os dias,
No vento que faz esvoaçar o cabelo solto.
Estás como sempre estiveste: tão distantemente perto,
Tão ausentemente presente, tão incrivelmente marcado em mim,
Nos momentos em que voamos pela magia,
Nos instantes em que pertencemos um ao outro,
Sinto o vento passear pelo meu corpo.
E a paz que seu abraço traz.
Pergunto-me por que?
Porque é tão invariavelmente presente no meu pensamento...?
Sinto a tua mão entrelaçar-se na minha,
Sinto esse sopro no meu pescoço que arrepia,
Me acende e tenta meu desejo.
Agora, que vou caindo da ponta daquela nuvem,
De onde olhava o céu ao meu redor...
Sinto seu aroma em minhas entranhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário